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FIBROMIALGIA - O que é? Quem afeta?
A fibromialgia é uma condição caracterizada por dor
difusa e crônica, frequentemente associada à fadiga, sono não restaurador, e
outras queixas pouco específicas como parestesias, sensação subjetiva de edema
de extremidades, alterações cognitivas caracterizadas por dificuldade de
concentração e raciocínio, ansiedade, humor deprimido e irritabilidade,
tontura, sensação de desmaio iminente, perda de memória, cefaleias (tanto do
tipo tensional quanto enxaqueca), palpitações e fraqueza. Dor lombar com
irradiação para as nádegas é uma queixa frequente.
Afeta
predominantemente o gênero feminino (10:1), com prevalência na população
adulta, variando de 2 a 11,5%. Em nosso meio, a fibromialgia acomete entre 2,5
e 4,4% da população. O quadro pode estar presente entre crianças e
adolescentes, não havendo diferenças quanto à distribuição entre meninos e
meninas.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
Constipação Intestinal
Constipação
Intestinal
Por Dr. Luiz
Carlos Silva
Fisioterapeuta; Especialista em
Acupuntura; Terapeuta Holístico.
A constipação
Intestinal é vista como um sintoma, mais do que uma doença, tendo aspectos como
diminuição da freqüência na eliminação de fezes, presença de fezes endurecidas
e em pequena quantidade, dor e esforço para evacuar; sensação de reto cheio ou
de esvaziamento incompleto do reto entre outros fatores citados pelo paciente
associados à queixa principal.
De acordo com o
Consenso Brasileiro de Constipação Intestinal Induzida por Opióides (2009), os
critérios de Roma III que definem a CI, são: esforço evacuatório em mais de 25%
(vinte e cinco por cento) das evacuações; sensação de evacuações incompletas em
mais de 25% (vinte e cinco por cento) das evacuações; fezes endurecidas ou em
cíbalas em mais de 25% (vinte e cinco por cento) das evacuações; menos de três
evacuações por semana; sensação de obstrução de saída em mais de 25% (vinte e
cinco por cento) das evacuações; e manobras manuais facilitadoras de evacuação
em mais de 25% (vinte e cinco por cento) das evacuações.
A Constipação
Intestinal (CI) é vista pela Medicina Tradicional Chinesa (MTC) como um sintoma
decorrente de desarmonias que pode indicar vários sinais distintos: movimentos
intestinais que não ocorrem diariamente; fezes secas; dificuldade na defecação,
além de formato anormal das fezes. Para
MTC, os intestinos devem funcionar diariamente, tendo as fezes características
básicas como: coloração levemente marrom, forma cilíndrica, com algumas
polegadas de comprimento.
Estima-se que a CI
ocorra em cerca de 15% (quinze por cento) da população brasileira, sendo mais
frequente em mulheres e idosos e que nos Estados Unidos, cerca de 2,5 milhões
de visitas médicas sejam decorrentes da CI naquele país. O Consenso informa
ainda que em um estudo populacional realizado com 2.162 (dois mil, cento e
sessenta e dois) residentes da área urbana de Londrina-PR, no Brasil, foi
verificado o padrão intestinal anormal, com intervalo máximo de dois dias sem
evacuar, em 87% (oitenta e sete por cento) dos entrevistados, sendo que a
prevalência do padrão intestinal constipado em 12% (doze por cento), sobretudo
em mulheres.
A CI afeta entre 2 e
30% (dois e trinta por cento) da população dos países ocidentais. Informam
ainda, que existe uma discrepância na prevalência da CI, e que seja causada
pela grande variedade de padrões utilizados como: idade, diferentes classes
econômicas, hábitos alimentares, nível sócio econômico, além da disponibilidade
populacional no atendimento médico.
Referências
CONSENSO
BRASILEIRO DE CONSTIPAÇÃO INTESTINAL INDUZIDA POR OPIÓIDES. Revista Brasileira de Cuidados Paliativos,
São Paulo: Cad 2, Supl 1, 2009.
Disponível em: <http://www.rgnutri.com.br/sqv/patologias/consenso%20intestino.pdf>. Acesso em: 10/11/2009.
MACIOCIA,
Giovanni. A Prática da Medicina Chinesa.
1ª Ed. São Paulo: Roca, 1996.
VIEIRA, Eduardo de Paula;
NETO, João de Aguiar Pupo; LACOMBE, Domingos Lourenço Penna. Contribuição da
Manometria Ano Retal na Avaliação da Constipação Intestinal Crônica. Revista Brasileira de Coloproctologia, Rio
de Janeiro, v.25, n.4, p. 348-360, out./dez. 2005. Disponível em: <http://sbcp.org.br/pdfs/25_4/05.pdf>.
Acesso em: 10/11/2009.
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